Cistite idiopática felina

Menu Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Menu Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Cistite idiopática felina É uma das patologias que nos surge com maior frequência em gatos. Trata-se de um processo inflamatório que afeta a bexiga, cuja causa concreta é desconhecida (daí a designação “idiopática”). sintomas Os sinais clínicos mais comuns incluem: Urinar com maior frequência (os gatos vão mais vezes à caixa de areia); Eliminação inapropriada (urinam fora da caixa ou em sítios não habituais); Presença de sangue na urina; Vocalização excessiva (pode ou não estar presente). A Cistite afeta, sobretudo, gatos adultos, entre os 2 e 6 anos de idade, e estão descritos vários fatores que podem predispor ao desenvolvimento da patologia, nomeadamente alterações anatómicas no trato urinário, presença de cristais/cálculos, infeções do trato urinário, neoplasias ou traumas, entre outros. Independentemente da causa, sabemos que, em todos os casos, o stress é um fator muito associado ao desenvolvimento de cistites. Um pouco à semelhança do que ocorre nos seres humanos que têm predisposição a desenvolver, por exemplo, gastrites ou úlceras de estômago, quando sujeitos a níveis elevados ou prolongados de stress; no caso dos nossos felinos, os sintomas ocorrem a nível urinário.  causa E quais os fatores que podem causar stress aos felinos?  Na verdade, a lista é extensa e, em grande parte dos casos, é necessária uma avaliação médica exaustiva para conseguirmos perceber qual o fator determinante.  Em todo o caso, as causas mais comuns são alterações ambientais, como mudanças em casa, obras, nascimento de um bebé, conflitos com outros gatos, falta de recursos, etc.  tratamento O tratamento dependerá dos sintomas que o animal apresente, sendo fundamental obtermos um bom controlo de dor e reduzir os fatores de stress que possam existir.  Alguns conselhos gerais que podem ajudar na saúde do trato urinário dos nossos gatinhos, de uma forma geral e, em particular, no maneio das cistites, passam por:  Disponibilizar várias caixas de areia (pelo menos uma a mais além do número de gatos coabitantes); Colocar as caixas de areia em locais tranquilos, silenciosos e com pouco movimento; Manter as caixas de areia sempre limpas e usar areias adequadas; Ter várias taças de água facilmente acessíveis e, sempre que possível, ter uma fonte de água automática, que fará com que os gatinhos ingiram mais água diariamente, por preferirem água corredia; Utilizar feromonas sintéticas, sob aconselhamento médico-veterinário, que podem ajudar a diminuir os níveis de stress.  Se o seu gato apresentar algum destes sintomas, não adie a avaliação médico-veterinária! Animavet ver mais artigos Não perca as novidades Subscreva a nossa newsletter Copyright © [hfe_current_year] [hfe_site_title] Desenvolvido por: Contacte-nos Tlm: 96 669 41 44 Telef: 255 814 179 E-mail: info@animavet.pt *chamada para a rede móvel nacional *chamada para a rede fixa nacional Encontre-nos Rua São João de Deus, 197 4620-660 Silvares – Lousada Siga-nos Facebook Instagram Política de privacidade Livro de Reclamações Online Clínica Veterinária acreditada por: OMV (Ordem dos Médicos Veterinários) DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) DGS (Direção Geral da Saúde)

A queda de pêlo nos animais

Menu Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Menu Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos A queda de pêlo nos animais “Por que é que o meu animal perde tanto pêlo?!” É uma das preocupações mais comuns nos tutores dos animais, e o tema deste artigo. E há várias causas que podem levar a um quadro de perda de pelo de forma excessiva, sendo importante distinguir, desde logo, se se trata de uma condição fisiológica ou patológica.   A perda de pêlo fisiológica (não relacionada com nenhuma doença) é perfeitamente normal e é expectável que aconteça. Por vezes, uma intensa queda de pêlo não é mais do que a mudança natural da pelagem, sendo mais comum nos meses de Primavera e Outono. Surge como uma forma de os animais se adaptarem às mudanças de temperatura. Em algumas raças, dependendo do tipo de pêlo , a queda pode ser particularmente evidente e intensa. Nestas situações, a queda de pêlo ocorre por todo o corpo do animal e não há mais nenhum sintoma associado, como prurido (comichão), feridas, zonas de alopécia localizadas, etc. Por outro lado, existe a perda de pêlo patológica e, neste caso, ela surge como uma manifestação de doença. Pode surgir prurido, lambedura excessiva de uma parte do corpo, feridas ou lesões evidentes na pele, etc. As doenças mais comuns que conduzem a perda de pêlo são:   parasitas externos (pulgas, carraças, ácaros etc.);  doenças fúngicas ou bacterianas da pele; alergias (ambientais ou alimentares); problemas hormonais (hipotiroidismo, por exemplo); alterações comportamentais (stress excessivo). Se notar alguma destas alterações, não deve adiar o aconselhamento médico-veterinário. Há várias formas de minimizarmos a queda de pelo nos nossos animais, ao longo de todo o ano, e contribuirmos para que mantenham uma pelagem bonita e saudável. Alguns exemplos passam por: Escovar regularmente o pêlo do animal, de forma a eliminar os pelos mortos/ velhos e estimular o crescimento de nova pelagem; Oferecer uma alimentação de alta qualidade – conhece a frase “somos o que comemos”? No caso dos nossos animais, funciona da mesma forma: quanto mais completa e nutritiva for a alimentação, melhores resultados teremos, inclusive a nível do aspeto do pêlo ; Dar banhos regulares, que permitam manter a pele saudável, recorrendo a produtos de boa qualidade e adequados ao tipo de pele; Manter um plano de desparasitação externa regular e eficaz, ao longo de todo o ano; Ponderar adicionar à dieta do animal suplementos ricos em ácidos gordos (ómegas 3 e 6 na proporção correta), vitamina A, zinco, etc., mediante aconselhamento médico veterinário. Com estas dicas, conseguimos que a fase de mudança de pelo seja menos incómoda e que mais rapidamente os nossos animais se livrem do “casaco de inverno”! Animavet ver mais artigos Não perca as novidades Subscreva a nossa newsletter Copyright © [hfe_current_year] [hfe_site_title] Desenvolvido por: Contacte-nos Tlm: 96 669 41 44 Telef: 255 814 179 E-mail: info@animavet.pt *chamada para a rede móvel nacional *chamada para a rede fixa nacional Encontre-nos Rua São João de Deus, 197 4620-660 Silvares – Lousada Siga-nos Facebook Instagram Política de privacidade Livro de Reclamações Online Clínica Veterinária acreditada por: OMV (Ordem dos Médicos Veterinários) DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) DGS (Direção Geral da Saúde)

Perigos escondidos no Natal

Menu Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Menu Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Perigos escondidos no Natal A alegria e animação inerentes à época festiva do Natal podem esconder alguns “perigos” para os nossos animais! Deixamos de seguida uma lista dos principais itens a que deve estar atento para prevenir problemas potencialmente graves! Embrulhos e fitas: são muito apelativos pela sua cor e textura mas, se ingeridos, podem provocar quadros de obstrução a nível gástrico ou intestinal. Sobretudo no caso dos gatos, que adoram brincar com fios! Evite tê-los ao alcance do seu animal e coloque todos os resíduos no caixote do lixo fechado.    Árvore e enfeites de Natal: são adereços presentes em qualquer casa nesta época natalícia e são um chamariz para os animais, pelas cores, luzes, brilhos, etc. Há, no entanto, risco de queda da árvore (os gatos adoram trepar pela árvore acima!) que pode provocar lesões potencialmente graves. Certifique-se que a árvore tem uma boa base de sustentação, de forma a impedir a sua queda e, se necessário, coloque uma vedação em volta para tentar manter o seu patudo afastado. Tenha também atenção aos enfeites utilizados: evite materiais como o vidro, que pode partir e lesionar o seu animal, e tente colocar os enfeites mais pequenos ou apelativos um pouco mais distantes do seu alcance.   Luzes de Natal: são muito apelativas e a maioria dos animais tem muita curiosidade em explorá-las. No entanto, há um problema a que devemos estar atentos: fios elétricos! Se forem danificados, podem provocar  eletrocussão, com potencial de causar lesões graves (como queimaduras, edema pulmonar, etc.), pelo que todo o cuidado é pouco! Desligue todas as luzes quando os animais ficarem sozinhos e tente que os fios não estejam ao seu alcance.   Alimentos: uma das principais causas de consultas médico-veterinárias em épocas festivas é o surgimento de alterações gastrointestinais (vómitos, diarreia, etc.). Isto ocorre, em muitas situações, devido à ingestão de alimentos incomuns na dieta do animal, pelo que se deve evitar dar restos de comida ou doces aos animais. Além disso, importa também alertar para o facto de que há muitos alimentos comuns nestas festividades que são potencialmente tóxicas para os animais, nomeadamente o chocolate e as uvas passas, por exemplo.   Plantas: a Poinsétia, também conhecida como flor do Natal, é tóxica para os animais, em caso de ingestão ou contacto com a pele ou os olhos. Também o azevinho tem algum potencial de toxicidade, se for ingerido, causando alterações gastrointestinais. Evite ter estas plantas ao alcance do seu animal e, se notar o surgimento de algum destes sintomas, dirija-se de imediato ao seu Médico Veterinário assistente.   Stress e agitação – é, provavelmente, um dos fatores que tem maior importância no bem-estar dos animais nestas alturas festivas. As alterações de rotina, pela entrada e saída de pessoas do ambiente do animal, os barulhos e a agitação, entre outros fatores, podem levar ao surgimento ou agravamento de alterações comportamentais em cães e em gatos. É muito importante que, dentro do possível, sejam mantidas todas as rotinas normais. Cumprindo estas recomendações, diminuímos muito os riscos associados a esta época, que se quer feliz e tranquila. Feliz Natal!  Animavet ver mais artigos Não perca as novidades Subscreva a nossa newsletter Copyright © [hfe_current_year] [hfe_site_title] Desenvolvido por: Contacte-nos Tlm: 96 669 41 44 Telef: 255 814 179 E-mail: info@animavet.pt *chamada para a rede móvel nacional *chamada para a rede fixa nacional Encontre-nos Rua São João de Deus, 197 4620-660 Silvares – Lousada Siga-nos Facebook Instagram Política de privacidade Livro de Reclamações Online Clínica Veterinária acreditada por: OMV (Ordem dos Médicos Veterinários) DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) DGS (Direção Geral da Saúde)

Leishmaniose canina

Menu Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Menu Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Leishmaniose canina Sabia que o outono é a época do ano em que há maior risco de transmissão de Leishmaniose? A Leishmaniose canina é transmitida através da picada de um flebótomo (espécie de mosquito) que, nesta altura do ano, tem maior atividade e, por isso, mais capacidade de transmissão da doença. Trata-se de uma doença crónica, grave e para a qual não existe, até à data, uma cura definitiva. Além dos cães, a doença também ocorre noutras espécies, incluindo os seres humanos, pelo que é considerada uma zoonose. Sintomas Os sinais clínicos provocados por esta doença são muito variáveis e podem ser, em alguns casos, muito subtis. Como é uma doença generalizada, que afeta todo o organismo, pode manifestar-se de distintas formas, consoante o órgão que seja mais afetado. Os sinais mais comuns ocorrem a nível cutâneo, com o aparecimento de zonas de alopécia (falhas de pelo) em redor dos olhos e nariz; descamação generalizada da pele; e crescimento anormal das unhas (onicogrifose). Podem também estar presentes linfadenomegália (aumento dos gânglios linfáticos), hemorragias (mais comum a nível do nariz) e lesões oculares. O diagnóstico da doença é feito tendo em conta os sinais clínicos que os animais apresentam e os resultados dos exames complementares, como análises de sangue, e confirmação da presença do parasita Leishmania através de diferentes técnicas laboratoriais. Existem testes rápidos que permitem, em poucos minutos, confirmar a presença da doença. Tratamento Não há nenhum tratamento médico que permita eliminar, de uma forma permanente, a doença. O tratamento instituído dependerá sempre do estado geral do animal e dos resultados das análises complementares. Como em outras doenças, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as hipóteses de sucesso no tratamento. Se não for tratada, a Leishmaniose é potencialmente fatal para os animais. A forma mais eficaz de evitar esta doença passa pela prevenção! E, neste âmbito, temos duas principais armas: a utilização de repelentes e a vacinação. Sendo uma doença que se transmite através da picada de flebótomos, o ideal será evitar que estas picadas ocorram; para conseguirmos isso, devemos recorrer a produtos repelentes (coleiras ou pipetas) que, comprovadamente, funcionem e tenham ação repelente. Deixamos o alerta que nem todos os produtos disponíveis no mercado têm esta ação, pelo que é importante garantir que é utilizado o opção mais adequada. Além disso, existe também disponível uma vacina contra a leishmaniose canina, que pode ser administrada a todos os cães a partir dos 6 meses, sendo necessária a realização de um teste rápido previamente à sua administração. Esta vacina permite diminuir, em grande medida, a gravidade dos sinais clínicos e a progressão da doença, mas não evita a infeção, pelo que os repelentes têm sempre que ser utilizados. Por último, também recomendamos resguardar os animais nos períodos em que os flebótomos estão mais ativos, sobretudo entre os meses de abril a outubro, ao nascer e ao pôr-do-sol, evitando passeios nessas alturas e usando redes mosquiteiras nos espaços exteriores onde os animais possam estar. Prevenir é, neste caso, a melhor solução! Animavet ver mais artigos Não perca as novidades Subscreva a nossa newsletter Copyright © [hfe_current_year] [hfe_site_title] Desenvolvido por: Contacte-nos Tlm: 96 669 41 44 Telef: 255 814 179 E-mail: info@animavet.pt *chamada para a rede móvel nacional *chamada para a rede fixa nacional Encontre-nos Rua São João de Deus, 197 4620-660 Silvares – Lousada Siga-nos Facebook Instagram Política de privacidade Livro de Reclamações Online Clínica Veterinária acreditada por: OMV (Ordem dos Médicos Veterinários) DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) DGS (Direção Geral da Saúde)

Vai viajar com o seu animal neste verão?

Menu Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Menu Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Vai viajar com o seu animal neste Verão? Se o seu animal vai consigo de férias, há alguns cuidados importantes que deverá ter em conta. As viagens longas, a mudança de ambiente e todas as alterações de rotina associadas podem ser um desafio para os nossos animais e, por isso, deixamos algumas recomendações que poderão facilitar-lhe muito a vida e contribuir para umas férias mais tranquilas! 1 – Prepare a mala do seu cão / gato Com antecedência, faça uma lista de tudo o que poderá necessitar durante a viagem e a estadia, como: comida e água para toda a viagem; boletim de vacinas ou passaporte, peitoral e/ou coleira e trela (no caso dos cães), de preferência com placa identificativa; medicação (se necessário); cama ou tapete refrescante; comedouro e bebedouro portáteis; ferormonas que ajudarão muito a que o animal se sinta mais tranquilo durante a viagem e estadia. 2 – Certifique-se que tem as vacinas e desparasitações em dia e microchipcolocado Para viajar dentro do país, é obrigatório que os cães e gatos estejam identificados eletronicamente com o microchip. Em gatos não há nenhuma vacina obrigatória por lei, mas, no caso dos cães, é exigida a vacinação antirrábica em dia. No caso de viajar para fora do país, informe-se sempre, com antecedência, de todos os requisitos exigidos pelo país destinatário, uma vez que há algumas diferenças e só desta forma conseguirá evitar problemas na altura do embarque. Informe-se sempre, com o seu Médico Veterinário, relativamente à necessidade de reajustar o protocolo de vacinação e/ou desparasitação, tendo em conta o destino de origem. Mesmo dentro de Portugal, há algumas regiões que são consideradas endémicas em determinadas doenças (como, por exemplo, Leishmaniose ou Dirofilariose) e, nesses casos, fará sentido confirmar se o seu animal estádevidamente protegido. 3 – Transporte adequado Confirme sempre que, durante toda a viagem, o seu animal está confortável e seguro. Os cuidados a ter serão diferentes consoante o tipo de viagem (de avião, carro, etc.). Proporcione sempre, durante todo o percurso, o acesso a água fresca. No caso de viagens longas, é fundamental fazer paragens frequentes para que os animais possam fazer um pequeno passeio, fazer as necessidades e beber água. O ideal será fazer uma planificação prévia e tentar que essas paragens sejam realizadas em locais seguros e adequados. Nunca é demais recordar que nunca se deve deixar um animal dentro do carro, ainda que por breves momentos! 4 – Procure lugares pet-friendly Cada vez mais há oferta de sítios pet-friendly, isto é, lugares que permitem a estadia dos cães e gatos juntamente com as suas famílias permitindo-lhes desfrutar desse tempo em conjunto. Animavet ver mais artigos Não perca as novidades Subscreva a nossa newsletter Copyright © [hfe_current_year] [hfe_site_title] Desenvolvido por: Contacte-nos Tlm: 96 669 41 44 Telef: 255 814 179 E-mail: info@animavet.pt *chamada para a rede móvel nacional *chamada para a rede fixa nacional Encontre-nos Rua São João de Deus, 197 4620-660 Silvares – Lousada Siga-nos Facebook Instagram Política de privacidade Livro de Reclamações Online Clínica Veterinária acreditada por: OMV (Ordem dos Médicos Veterinários) DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) DGS (Direção Geral da Saúde)

Medicina Veterinária Preventiva

Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Medicina Veterinária Preventiva Os animais de companhia têm uma longevidade cada vez maior e com maior qualidade de vida. Esta realidade deve-se a vários fatores, mas a sua base assenta numa medicina preventiva de qualidade. A medicina preventiva tem um papel preponderante na manutenção do estado de saúde e bem-estar dos animais, à semelhança do que acontece na medicina humana. Consiste em prestar cuidados básicos aos animais de forma a prevenir o aparecimento de determinadas patologias, ao invés de prestar cuidados unicamente quando a doença já estiver instalada. Quando falamos de medicina preventiva, estamos a referir-nos a cuidados como vacinação, desparasitação interna e externa regular, nutrição de qualidade, check-ups de saúde regulares, etc. Os cuidados que cada animal exige variam consoante a espécie, raça, idade e historial clínico, devendo sempre ser ajustados a cada caso em particular. A vacinação é fundamental para prevenir o desenvolvimento de diversas doenças infeciosas, algumas delas potencialmente fatais. Cães e gatos devem ser vacinados a partir dos dois meses de idade. Os cães devem ser vacinados contra doenças como esgana, parvovirose, leptospirose, hepatite infeciosa canina e tosse do canil, para além da vacina contra a raiva (obrigatória por lei nos cães, a par da identificação eletrónica). Após a primovacinação (conjunto de vacinas iniciais administradas aos cachorros/gatinhos), é necessária uma vacinação anual, durante toda a vida do animal (salvo indicação médica em contrário). No caso dos gatos, as vacinas existentes conferem proteção contra calicivirose, herpesvirose e panleucopénia. Os gatos que têm acesso ao exterior devem também ser vacinados contra a Leucemia Felina. Também a desparasitação deve ser completa e regular, devendo ocorrer a cada 4 meses. Os animais estão muito mais predispostos a entrarem em contacto com agentes parasitários (internos e/ou externos), sendo que alguns deles podem ser transmissíveis aos seres humanos. É, no entanto, importante que os animais não visitem o médico veterinário unicamente para a consulta anual de vacinação, sobretudo em animais a partir dos 6-7 anos, uma vez que há imensas patologias que são “silenciosas”, em que os sinais clínicos são muito ligeiros e facilmente passam despercebidos aos proprietários. Em medicina veterinária acreditamos, cada vez mais, que a medicina preventiva é o segredo da longevidade. Animavet ver mais artigos Não perca as novidades Subscreva a nossa newsletter Copyright © [hfe_current_year] [hfe_site_title] Desenvolvido por: Contacte-nos Tlm: 96 669 41 44 Telef: 255 814 179 E-mail: info@animavet.pt *chamada para a rede móvel nacional *chamada para a rede fixa nacional Encontre-nos Rua São João de Deus, 197 4620-660 Silvares – Lousada Siga-nos Facebook Instagram Política de privacidade Livro de Reclamações Online Clínica Veterinária acreditada por: OMV (Ordem dos Médicos Veterinários) DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) DGS (Direção Geral da Saúde)

Esterilização: Mitos e Verdades

Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Esterilização: Mitos e Verdades A esterilização dos animais é um procedimento médico-cirúrgico de grande importância em medicina veterinária. Para além da função anticoncecional e prevenção de cios nas fêmeas, tem também como objetivo a prevenção de vários problemas de saúde a nível do sistema reprodutor. A esterilização das fêmeas consiste na remoção dos ovários e útero, processo designado por ovarihisterectomia ou OVH. No caso dos machos, a cirurgia consiste na remoção dos testículos (orquiectomia ou castração). Ambos os procedimentos são efetuados sob anestesia geral e sujeitos a um rigoroso controlo de dor, devendo sempre ser efetuada uma avaliação prévia do animal, de modo a garantir o seu correto estado de saúde e, assim, uma maior segurança anestésica. Apesar de ser um procedimento rotineiro, persistem, contudo, alguns mitos e inverdades associados a este tipo de procedimento, que tentaremos esclarecer de seguida. 1 . As cadelas devem ter pelo menos uma ninhada antes de serem esterilizadas. Falso. Ficar gestante uma ou mais vezes antes da esterilização não traz qualquer tipo de benefício para a saúde da cadela/gata. Pelo contrário, em determinadas raças, a gravidez e o parto poderão acarretar riscos para a mãe. 2 . O meu animal vai sofrer com o procedimento. Falso. A esterilização é um procedimento realizado sob anestesia geral e rigoroso controlo de dor. No pós-cirúrgico, é sempre assegurada a analgesia, através de terapia indicada pelo médico veterinário. A recuperação total é conseguida em menos de uma semana e, durante esse período, o animal tem uma vida normal. 3 . Os animais engordam depois de esterilizados. Verdade. Depois da esterilização, o metabolismo basal do organismo baixa, o que se traduz numa diminuição do gasto de energia. Deste modo, está indicada a mudança de alimentação, passando para uma ração específica para animal esterilizado. Estas rações são mais adequadas à nova condição fisiológica, aportando um menor teor calórico. 4 . Os animais esterilizados são menos ativos e não brincam tanto. Falso. O que muitas pessoas notam é que, no caso dos gatos, eles tendem a ficar mais “caseiros”, uma vez que deixam de tentar fugir de casa na altura em que as fêmeas estão em cio. Se as rotinas de passeio e brincadeira se mantiverem inalteradas, não é a esterilização que vai alterar esse tipo de comportamentos. 5 . A toma da pílula não tem nenhum efeito secundário nas cadelas e nas gatas. Falso. Infelizmente, a maioria das pessoas não está ciente do quão nefastos são os anticoncecionais (pílulas) nas cadelas e gatas. Apesar de prevenirem os cios e as gravidezes (se administrados nas doses e com a periodicidade correta), as pílulas aumentam muito o risco de desenvolvimento de tumores de mama e infeções do útero. 6 . É muito caro. Falso. Se forem somadas as quantias que vulgarmente os proprietários gastam na administração de pílulas, rapidamente se atinge o valor da esterilização, sem os riscos associados. Além disso, o valor da cirurgia será largamente compensado em futuros gastos, como problemas de saúde em animais não castrados, alimentação e cuidados de crias, etc. Animavet ver mais artigos Não perca as novidades Subscreva a nossa newsletter Copyright © [hfe_current_year] [hfe_site_title] Desenvolvido por: Contacte-nos Tlm: 96 669 41 44 Telef: 255 814 179 E-mail: info@animavet.pt *chamada para a rede móvel nacional *chamada para a rede fixa nacional Encontre-nos Rua São João de Deus, 197 4620-660 Silvares – Lousada Siga-nos Facebook Instagram Política de privacidade Livro de Reclamações Online Clínica Veterinária acreditada por: OMV (Ordem dos Médicos Veterinários) DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) DGS (Direção Geral da Saúde)

Manter o animal de estimação livre de parasitas

Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Manter o animal de estimação livre de parasitas Com a chegada da Primavera e, consequentemente, do aumento das temperaturas, aumenta também a quantidade de parasitas externos (sobretudo pulgas e carraças) que podem afetar os nossos animais de companhia. Manter os animais livres de parasitas externos (ectoparasitas) é fundamental para que eles permaneçam saudáveis. Para além do desconforto e incómodo que causam ao animal, as pulgas e carraças são agentes transmissores de doenças como babesiose e ehrlichiose (doenças vulgarmente conhecidas como febre da carraça), hemobartonelose ou dermatite alérgica à picada da pulga. São também agentes zoonóticos, isto é, podem causar doença nos seres humanos. A prevenção é a melhor forma de garantir que o animal e o ambiente onde ele vive não ficam infestados por parasitas. A prevenção deve ser feita regularmente, durante todo o ano. Não é correto desparasitar externamente apenas durante a Primavera/Verão; há parasitas que sobrevivem mesmo nos meses mais frios e, com as alterações climáticas, cada vez mais temos dias amenos mesmo em pleno Inverno, pelo que se mantêm as condições para que os parasitas se possam desenvolver. Um erro também comum é pensar-se que os animais que vivem exclusivamente dentro de casa não precisam de ser protegidos. É verdade que estes animais não estão tão expostos a estas infestações como os animais que têm acesso ao exterior. No entanto, por diversas vezes, somos nós, proprietários, que levamos para dentro de casa ovos de pulga, nos sapatos ou na roupa, pelo que facilmente os animais podem também ficar infestados. Atualmente, existem disponíveis no mercado várias opções para a prevenção do aparecimento de ectoparasitas: pipetas, coleiras, comprimidos, sprays, etc. A escolha da melhor opção deve sempre ser avaliada com aconselhamento médico-veterinário. Consoante a idade, peso, ambiente em que vive, frequência de banhos, etc., deverá ser escolhido o melhor desparasitante externo para o animal em questão. O correto aconselhamento é fundamental para que não seja escolhido o desparasitante errado ou inadequado para a situação em particular e é fundamental que seja aconselhado sob a forma mais correta de administrar o produto escolhido, caso contrário este poderá não ser eficaz. No caso de animais que vivem ou viajam para zonas endémicas em Leismaniose (doença transmitida através da picada de um flebótomo), deve também ser feita a prevenção contra esse tipo de parasitas (nomeadamente flebótomos e moscas). Para uma correta prevenção, informe-se sempre com o seu médico veterinário. Animavet ver mais artigos Não perca as novidades Subscreva a nossa newsletter Copyright © [hfe_current_year] [hfe_site_title] Desenvolvido por: Contacte-nos Tlm: 96 669 41 44 Telef: 255 814 179 E-mail: info@animavet.pt *chamada para a rede móvel nacional *chamada para a rede fixa nacional Encontre-nos Rua São João de Deus, 197 4620-660 Silvares – Lousada Siga-nos Facebook Instagram Política de privacidade Livro de Reclamações Online Clínica Veterinária acreditada por: OMV (Ordem dos Médicos Veterinários) DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) DGS (Direção Geral da Saúde)

Leucemia e Imunodeficiência Felina

Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Leucemia e Imunodeficiência Felina Este tema diz respeito a duas das doenças infeciosas mais comuns nos felinos: Imunodeficiência Felina e Leucemia Felina, vulgarmente conhecidas como FIV e FelV. Ambas as doenças são provocadas por vírus (retrovírus) e estão amplamente disseminadas nos nossos felinos, inclusive em animais saudáveis. A Imunodeficiência Felina (ou SIDA felina) é transmitida, entre gatos, através de lutas (arranhadelas e mordeduras). Uma grande percentagem dos gatos infetados pode nunca manifestar sintomatologia clínica, o que contribui também para o aumento da disseminação da doença. É uma doença que ocorre com maior frequência em gatos machos, adultos ou idosos, e com acesso ao exterior. A Leucemia Felina, por outro lado, é uma doença potencialmente mais grave e fatal, e a transmissão ocorre, para além das lutas, através do contacto direto com saliva ou outras secreções de gatos infetados, sendo também possível a transmissão durante a gestação. É uma doença que ocorre com maior frequência em gatos jovens (até aos 6 anos de idade). Nenhuma destas doenças é transmissível para os seres humanos ou outros animais. Em ambos os casos, os sinais clínicos que os gatos evidenciam não são específicos. Há muitos animais que são portadores mas que não manifestam qualquer sintomatologia durante meses ou mesmo vários anos. No entanto, como estes vírus atingem a medula espinal e deprimem o sistema imunitário (as defesas) do animal, começam a surgir períodos de doença recorrente, intervalados por períodos de aparente saúde. Pode observar-se nos gatos infetados:  Falta de apetite Perda de peso progressiva Febre persistente Pelagem em mau estado e queda de pelo Inflamação da cavidade oral (gengivite, estomatite) Infeções crónicas a nível da pele Infeções respiratórias recorrentes Diarreia persistente Desenvolvimento de tumores Etc O diagnóstico destas doenças passa pela realização de um teste rápido, efetuado pelo médico veterinário, a partir de uma pequena amostra de sangue do gato. Recomenda-se a realização deste teste em todos os gatos que sejam recolhidos da rua (adultos ou gatinhos), gatos com acesso ao exterior, antes da primeira vacinação contra a Leucemia Felina e se o animal apresentar sinais de doença compatíveis. A melhor e mais eficaz forma de prevenir a infeção consiste em evitar que o seu gato contacte com gatos potencialmente infetados. Isto pode garantido mantendo os animais confinados no interior das suas casas. Existe uma vacina contra a Leucemia Felina, que pode ser administrada aos gatos que têm acesso ao exterior, a partir das 9 semanas de idade. Não existe ainda qualquer vacina disponível contra a Imunodeficiência. Se tem um gato, esteja atento a estes sinais e, em caso de dúvida, peça sempre ao seu médico veterinário para fazer o despiste destas doenças, uma vez que um diagnóstico precoce permite aumentar a esperança média de vida destes animais. Animavet ver mais artigos Não perca as novidades Subscreva a nossa newsletter Copyright © [hfe_current_year] [hfe_site_title] Desenvolvido por: Contacte-nos Tlm: 96 669 41 44 Telef: 255 814 179 E-mail: info@animavet.pt *chamada para a rede móvel nacional *chamada para a rede fixa nacional Encontre-nos Rua São João de Deus, 197 4620-660 Silvares – Lousada Siga-nos Facebook Instagram Política de privacidade Livro de Reclamações Online Clínica Veterinária acreditada por: OMV (Ordem dos Médicos Veterinários) DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) DGS (Direção Geral da Saúde)

Praganas: o perigo

Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Home Sobre A clínica A equipa Serviços Blogue Contactos Praganas: o perigo Com a chegada do Verão, aumenta o número de passeios ao ar livre com os nossos cães, mas chegam também as praganas (ou espigas), que são um perigo para os nossos animais. Neste artigo falamos um pouco sobre o que necessita saber sobre as praganas em cães: como prevenir que se alojem na pele ou nos orifícios do corpo do animal e como removê-las caso já se tenham cravado. As praganas fazem parte das plantas gramíneas (que produzem os grãos dos cereais, por exemplo) e servem para que estas consigam disseminar as suas sementes e, assim, reproduzir-se. Têm uma forma característica de arpão e são afiladas, ficando aderidas aos animais que passam próximo delas ou as pisam. A forma particular das praganas faz com que se “enganchem” no pelo e corpo dos nossos animais e fiquem aderidas fortemente, podendo provocar feridas, abcessos e infeções que podem chegar a ser graves. Na Primavera e Verão as espigas são presença comum na maioria das zonas rurais do nosso país, sendo estas as estações de maior risco para os nossos animais. As espigas podem ficar cravadas em diferentes zonas do corpo, provocando diferente sintomatologia. É muito comum que se alojem nos espaços interdigitais (entre os dedos), podendo introduzir-se em profundidade e, inclusive, provocar abcessos (zona de infeção com pus) ou percorrer vários centímetros, originando uma fístula. Podem também introduzir-se nos ouvidos, podendo chegar a provocar perfuração do tímpano, fazendo com que o animal abane muito a cabeça, provocando muita dor e incómodo. Este tipo de gramíneas pode também introduzir-se nas narinas, pois os cães exploram o ambiente mediante o olfato. É facilmente percetível porque o animal espirra com muita frequência e força, ou porque começa a sangrar de uma das narinas. Quando as espigas se introduzem nos olhos, ficam alojadas entre o globo ocular e a pálpebra, podendo alojar-se também na terceira pálpebra. É fácil detetá-las pois o olho fica muito inflamado e o animal tem o olho fechado. As espigas nos olhos são muito dolorosas, incómodas e altamente perigosas. Se não forem extraídas de imediato podem chegar a causar infeções graves e cegueira. Se as praganas estiverem cravadas de forma superficial, poderão ser extraídas diretamente com as mãos ou com a ajuda de uma pinça, devendo desinfetar-se a pele nessa zona. Se a pragana se romper ao ser extraída, deverá ser procurada ajuda médica, pois pode acabar por formar-se  um granuloma de corpo estranho, em que a zona afetada se torna mais dura e pode chegar a infetar. Após avaliação médica, poderá ser necessária uma pequena cirurgia para extrair os vestígios da pragana e medicação apropriada. Em relação à presença de praganas nas narinas, olhos ou ouvidos, o animal deve ser conduzido de imediato ao médico veterinário, uma vez que qualquer tentativa para remover a pragana poderá causar danos e ser um risco para a saúde do animal. A forma mais eficaz de evitar este problema é não levar o cão a passear por zonas onde haja este tipo de gramíneas. Por vezes, isso não é possível, por isso as medidas básicas de prevenção são: evitar campos com grande concentração de espigas e procurar zonas sem elas; verificar o corpo e orifícios do animal após cada passeio, incluindo as zonas interdigitais; escovar o pelo, no mínimo, menos uma vez por dia; no caso de cães de pelo comprido, cortar um pouco o pelo na altura de maior calor poderá ser uma boa medida de prevenção. Esteja atento ao seu animal e, em caso de dúvida, contacte de imediato o seu médico veterinário. Animavet ver mais artigos Não perca as novidades Subscreva a nossa newsletter Copyright © [hfe_current_year] [hfe_site_title] Desenvolvido por: Contacte-nos Tlm: 96 669 41 44 Telef: 255 814 179 E-mail: info@animavet.pt *chamada para a rede móvel nacional *chamada para a rede fixa nacional Encontre-nos Rua São João de Deus, 197 4620-660 Silvares – Lousada Siga-nos Facebook Instagram Política de privacidade Livro de Reclamações Online Clínica Veterinária acreditada por: OMV (Ordem dos Médicos Veterinários) DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) DGS (Direção Geral da Saúde)

×