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Leishmaniose canina

Sabia que o outono é a época do ano em que há maior risco de transmissão de Leishmaniose?

A Leishmaniose canina é transmitida através da picada de um flebótomo (espécie de mosquito) que, nesta altura do ano, tem maior atividade e, por isso, mais capacidade de transmissão da doença.

Trata-se de uma doença crónica, grave e para a qual não existe, até à data, uma cura definitiva. Além dos cães, a doença também ocorre noutras espécies, incluindo os seres humanos, pelo que é considerada uma zoonose.

Sintomas

Os sinais clínicos provocados por esta doença são muito variáveis e podem ser, em alguns casos, muito subtis. Como é uma doença generalizada, que afeta todo o organismo, pode manifestar-se de distintas formas, consoante o órgão que seja mais afetado. Os sinais mais comuns ocorrem a nível cutâneo, com o aparecimento de zonas de alopécia (falhas de pelo) em redor dos olhos e nariz; descamação generalizada da pele; e crescimento anormal das unhas (onicogrifose). Podem também estar presentes linfadenomegália (aumento dos gânglios linfáticos), hemorragias (mais comum a nível do nariz) e lesões oculares.

O diagnóstico da doença é feito tendo em conta os sinais clínicos que os animais apresentam e os resultados dos exames complementares, como análises de sangue, e confirmação da presença do parasita Leishmania através de diferentes técnicas laboratoriais. Existem testes rápidos que permitem, em poucos minutos, confirmar a presença da doença.

Tratamento

Não há nenhum tratamento médico que permita eliminar, de uma forma permanente, a doença. O tratamento instituído dependerá sempre do estado geral do animal e dos resultados das análises complementares. Como em outras doenças, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as hipóteses de sucesso no tratamento. Se não for tratada, a Leishmaniose é potencialmente fatal para os animais.

A forma mais eficaz de evitar esta doença passa pela prevenção! E, neste âmbito, temos duas principais armas: a utilização de repelentes e a vacinação.

Sendo uma doença que se transmite através da picada de flebótomos, o ideal será evitar que estas picadas ocorram; para conseguirmos isso, devemos recorrer a produtos repelentes (coleiras ou pipetas) que, comprovadamente, funcionem e tenham ação repelente. Deixamos o alerta que nem todos os produtos disponíveis no mercado têm esta ação, pelo que é importante garantir que é utilizado o opção mais adequada.

Além disso, existe também disponível uma vacina contra a leishmaniose canina, que pode ser administrada a todos os cães a partir dos 6 meses, sendo necessária a realização de um teste rápido previamente à sua administração. Esta vacina permite diminuir, em grande medida, a gravidade dos sinais clínicos e a progressão da doença, mas não evita a infeção, pelo que os repelentes têm sempre que ser utilizados.

Por último, também recomendamos resguardar os animais nos períodos em que os flebótomos estão mais ativos, sobretudo entre os meses de abril a outubro, ao nascer e ao pôr-do-sol, evitando passeios nessas alturas e usando redes mosquiteiras nos espaços exteriores onde os animais possam estar.

Prevenir é, neste caso, a melhor solução!
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