A Imunodeficiência Felina (ou SIDA felina) é transmitida, entre gatos, através de lutas (arranhadelas e mordeduras). Uma grande percentagem dos gatos infetados pode nunca manifestar sintomatologia clínica, o que contribui também para o aumento da disseminação da doença. É uma doença que ocorre com maior frequência em gatos machos, adultos ou idosos, e com acesso ao exterior.
A Leucemia Felina, por outro lado, é uma doença potencialmente mais grave e fatal, e a transmissão ocorre, para além das lutas, através do contacto direto com saliva ou outras secreções de gatos infetados, sendo também possível a transmissão durante a gestação. É uma doença que ocorre com maior frequência em gatos jovens (até aos 6 anos de idade). Nenhuma destas doenças é transmissível para os seres humanos ou outros animais.
Em ambos os casos, os sinais clínicos que os gatos evidenciam não são específicos. Há muitos animais que são portadores mas que não manifestam qualquer sintomatologia durante meses ou mesmo vários anos. No entanto, como estes vírus atingem a medula espinal e deprimem o sistema imunitário (as defesas) do animal, começam a surgir períodos de doença recorrente, intervalados por períodos de aparente saúde.
Pode observar-se nos gatos infetados:
Recomenda-se a realização deste teste em todos os gatos que sejam recolhidos da rua (adultos ou gatinhos), gatos com acesso ao exterior, antes da primeira vacinação contra a Leucemia Felina e se o animal apresentar sinais de doença compatíveis.
A melhor e mais eficaz forma de prevenir a infeção consiste em evitar que o seu gato contacte com gatos potencialmente infetados. Isto pode garantido mantendo os animais confinados no interior das suas casas. Existe uma vacina contra a Leucemia Felina, que pode ser administrada aos gatos que têm acesso ao exterior, a partir das 9 semanas de idade. Não existe ainda qualquer vacina disponível contra a Imunodeficiência.
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